Direita não tem candidato e intervenção no RJ é desnecessária, afirma Galo

O golpe representa um programa que penaliza a classe trabalhadora, avalia deputado Marcelino Galo.

A direita brasileira sofre com a ausência de um nome competitivo para disputar às eleições presidenciais em outubro. A avaliação é do deputado Marcelino Galo (PT), para quem está claro a rejeição popular ao projeto ultraliberal que o mercado financeiro tenta impor ao Brasil.

“Os brasileiros perceberam qual foi a verdadeira intenção do golpe e têm nojo dos golpistas”, afirmou Galo.

O parlamentar considera que o ex-presidente Lula é o grande favorito na eleição presidencial deste ano, por isso e pelo que representa à classe trabalhadora “é vítima de perseguição injusta e feroz daqueles que não tem compromisso com o desenvolvimento soberano e democrático do Brasil”. Galo também criticou a intervenção na Segurança Pública do Rio de Janeiro proposta pelo Governo Federal.

“É uma decisão desnecessária porque todos nós sabemos que não resolve o problema no Rio de Janeiro. É preciso observar criticamente o que há por trás disso, que pode ser um ensaio, dada a falta de alternativa e competitividade eleitoral da direita golpista, para inviabilizar as eleições de outubro e estabelecer um regime ainda mais antidemocrático e autoritário que entregue a mercadoria que foi comprada e ainda não foi totalmente entregue”, avaliou Marcelino, em referência às reformas e projetos polêmicos como a Reforma Previdência. “Os golpistas não tem candidato, sabem que suas propostas ultraliberais não passam pelo crivo das urnas. Por isso podem buscar meios que inviabilizem as eleições em outubro para aprofundar as reformas que penalizam e massacra o povo brasileiro. É preciso que a população esteja atenta e reaja nas ruas”, alertou.