ALBA: Homenagem a Fidel critica recrudescimento de embargo econômico a Cuba

Trajetória e legado deixado por Fidel Castro foi rememorado na solenidade.

O recrudescimento do embargo econômico a Cuba, imposto pelo governo norte americano desde à chegada de Donald Trump à Casa Branca, foi duramente criticado na Sessão Especial em Homenagem Póstuma a Fidel Castro, realizada nesta sexta-feira (24) na Assembleia Legislativa da Bahia. Uma das maiores personalidades do Século XX, o líder da revolução cubana faleceu em novembro de 2016.

Para o deputado Marcelino Galo (PT), desde 1962 que os Estados Unidos tentam sufocar e inviabilizar economicamente a Ilha Caribenha, uma das principais referências no mundo em educação e saúde públicas.

Lideranças políticas da esquerda, de movimentos sociais, sindicais e estudantis prestigiaram atividade.

“Cuba é vítima de um bloqueio econômico atroz, estúpido, e mesmo assim, como sempre recordou o comandante Fidel Castro, conseguiu fazer em 30 anos o que a América Latina não fez em 200. A revolução cubana libertou uma nação que, antes, era tida como um grande cassino dos Estados Unidos e transformou um país de analfabetos e explorados, em uma nação com os melhores índices de educação e saúde do mundo”, afirmou Galo, ressaltando que 843 médicos cubanos atuam em 315 municípios na Bahia cuidando da atenção básica e preventiva pelo programa Mais Médicos. O representante de Negócios de Cuba no Brasil, Rolando Gomez, agradeceu a solidariedade a seu país e o carinho dos baianos a Fidel Castro. Para ele, o recrudescimento do embargo econômico faz parte da estratégia norte americana de prejudicar a atenção e o bem estar do ser humano, objetivos centrais do socialismo na Ilha Caribenha.

Rolando Gomez agradeceu apoio do parlamento baiano e carinho da Bahia para com Cuba.

“Estamos empenhados em vencer o endurecimento do bloqueio, apesar das dificuldades e da luta, e fiéis e leal ao pensamento e a obra de Fidel”, destacou.

A atividade contou com a participação de Cônsules de Portugal, Espanha, Argentina, Uruguai e Grécia, de representantes da Associação José Martí, médicos cubanos do programa Mais Médicos, lideranças de movimentos sociais, sindicais e estudantis.