Deputados baianos conhecem ações da Embrapa em visita ao centro de pesquisa de Petrolina

A visita da manhã desta quinta-feira (4) foi uma ação proposta pelo parlamentar petista Marcelino Galo, na Comissão de Meio Ambiente da Casa e, entre as pautas da programação, os deputados participaram de visitas às instalações e palestras com técnicos para conhecerem as pesquisas que estão em andamento na empresa para a região semiárida.
“Estivemos aqui hoje para defender, acima de tudo, a continuação dos trabalhos do órgão, como vem acontecendo. Essa é uma das piores secas dos últimos 50 anos, mas não é diferente das demais que a região enfrentou, por isso a importância do trabalho contínuo. Um dos grandes problemas é que quando a chuva chega, fica a sensação de que a seca acabou, porém ela nunca acaba, é um fenômeno cíclico que, com maior ou menor intensidade, atinge a região”, salientou Galo durante a visita.

A respeito dos investimentos em infraestrutura para o semiárido, o parlamentar petista disse que é preciso continuar com os estudos e alternativas para armazenar água, produzir alimentos para os animais e ter uma produção sustentável de alimentos. “Os efeitos da estiagem sobre a população este ano foram sentidos mais na questão da alimentação dos animais. A população em si, principalmente os mais pobres, tiveram a situação menos crítica devido aos programas sociais do governo, a exemplo do Bolsa Família e das políticas governamentais, como aposentadoria do trabalhador rural e aumento do salário mínimo”.
Medidas emergenciais
Ainda durante a visita ao centro de pesquisa da Embrapa em Petrolina, os deputados defenderam a fala de Galo de que, ao invés de existirem medidas emergenciais, as políticas públicas deveriam ser voltadas para a sustentabilidade da região, através de infraestrutura capaz de armazenar água e alimentos para as pessoas e animais nos períodos críticos. Para eles é preciso ter políticas permanentes a partir de um planejamento estratégico da sustentabilidade socioeconômica e ambiental do semiárido, “o que é plenamente viável, pois o semiárido nordestino brasileiro é o que tem o maior índice pluviométrico”.