Seminário debate políticas públicas para portadores de doença falciforme

“A anemia falciforme é uma das enfermidades de maior incidência no mundo e atinge uma parcela da população baiana. Um estudo identificou que a nossa capital apresentou prevalência de mais de 5% do gene da doença”, afirma o parlamentar. No início do mês de abril, Galo encaminhou à Alba um Projeto de Lei (PL) que estabelece normas para informação e orientação da anemia falciforme, assegurando a rede própria e contratada do Sistema Único de Saúde (SUS), que possuam maternidade, a realizarem o teste do pezinho, exame que identifica a doença, em todos os recém nascidos. “O diagnóstico precoce oferece condições de um tratamento iniciado nas primeiras semanas de vida”, pontua.

Pesquisadores do Hospital das Clínicas da Universidade da Bahia desenvolveram um tratamento contra necrose óssea com a aplicação de células – tronco que tem dado resultados satisfatórios. Os médicos retiram do osso da bacia do próprio paciente, células-tronco mesenquimais, que se transformam facilmente em tecidos diferentes e injetam nas áreas atingidas, principalmente no fêmur e ombro. A técnica é eficaz na maioria dos casos de necrose em estágio inicial. “O grau de eficácia está em torno de 93% a 95% dos pacientes que se submetem a este tratamento”, garante Gildásio Daltro, ortopedista e coordenador da pesquisa.