Polícia Militar de São Paulo age de maneira covarde e premeditada, afirma Marcelino Galo

O deputado estadual Marcelino Galo (PT) repudiou a tentativa da Polícia Militar do Estado de São Paulo de tentar responsabilizar o Movimento Passe Livre pelos atos de violência praticados por manifestantes durante a celebração, no feriado de Corpus Christi, de um ano da redução da tarifa do transporte público na capital paulista. O petista afirmou que a PM paulista "age de maneira covarde e premeditada", com o objetivo de criminalizar os movimentos sociais, e que a instituição é a principal responsável pelos prejuízos causados durante a manifestação. Galo assegura ainda que a PM permitiu que houvesse violência ao não acompanhar a manifestação, conforme acordo assinado com o Movimento Passe Livre, e que só chegou depois que um grupo de pessoas já tinha deixado o local, graças a intervenção dos membros do MPL.

"A Polícia Militar do Estado de São Paulo permitiu que houvesse violência, chegando apenas depois que os manifestantes deixaram o local. O MPL tentou impedir o quebra-quebra, e há fortes indícios de policiais infiltrados para promover o tumulto. Essa tática torpe de tentar descredibilizar um movimento reconhecidamente pacífico, que luta por uma causa de grande interesse público ,que é o direito ao transporte público de qualidade, já é conhecida e veemente repudiada por nós baianos", bradou Galo. O protesto na capital paulista, segundo a Polícia Militar, reuniu cerca de 1,3 mil pessoas. Além de uma agência bancária, uma concessionaria e carros de alto padrão foram depredados durante a manifestação.