OPINIÃO: Marcelino Galo defende mais direitos e conquistas para as mulheres

Comemorado desde 1910, o Dia Internacional da Mulher, no entanto, somente foi oficializado pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1975. A luta por melhores condições de trabalho, com equiparação salarial aos dos homens, mais oportunidades e igualdade, contra a violência sexista, continua viva 104 anos depois de instituído a data reflexiva.

Nos últimos anos temos acompanhado cada vez mais as conquistas das mulheres em diversos setores da sociedade. O caso mais exemplar, e que muito nos orgulha, é a da eleição da primeira mulher a Presidência da República do nosso país. Nossa presidenta Dilma Rousseff tem uma história de luta e resistência em defesa da democracia e da justiça social que se confunde com a história de vida de muitas brasileiras. A mulher é fundamental em todos os aspectos, tanto social, familiar como político na construção de uma sociedade mais justa e fraterna. A despeito dessa importância ainda temos muitos desafios a vencer no que tange aos direitos da mulher, ao seu merecido e indispensável reconhecimento e inserção social, econômica e política em condições de igualdade. Não há mais espaço para a opressão, segregação e violência.

Lugar de Mulher é na Política, veja aqui.

Neste 8 de março, portanto, temos conquistas a comemorar, resultantes da luta social histórica e, sobretudo, da força das mulheres por mais direitos sociais. As desigualdades sociais e sexistas são fruto dos séculos de dominação e opressão, no caso do Brasil, instituídos no período colonial e reforçados durante a ditadura militar por uma elite conservadora, gananciosa e impiedosa. De modo que, apesar dos avanços conquistados nos últimos anos, inclusive com a eleição da companheira Dilma Rousseff, da Lei Maria da Penha, do Bolsa Família, do Minha Casa Minha Vida, da PEC das Domésticas, da redução de mais de 50% da mortalidade materna, do programa Mulher, Viver sem Violência, e da instituição da Secretaria de Políticas para as Mulheres, entre outros, temos muitos a lutar. Por mais direitos, conquistas, igualdade, respeito. Para isso, temos o desafio de ampliar, também, a participação popular e das mulheres na política, para que possamos avançar com mais consistência e jamais retroceder. O primeiro e importante passo nesse caminho, não tenho dúvida, é a reforma política. Seguimos na luta! Salve as mulheres!