Galo elogia iniciativa da UFRB em entregar título de doutor honoris causa a Lula

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A aprovação da entrega do título de doutor honoris causa pela Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) ao ex-presidente Lula, ontem, pelo Conselho Universitário (CONSUNI), em Cruz das Almas, foi elogiada pelo deputado estadual Marcelino Galo (PT). O parlamentar, que se formou em agronomia na instituição em 1980, quando ainda pertencia a UFBA, considerou justa a homenagem e lembrou que foi o ex-presidente Lula que criou a UFRB e interiorizou o ensino superior no Brasil, junto com Dilma Rousseff, com a criação de 18 universidades federais no país durante seus governos por meio do Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais Brasileiras (Reuni). A Bahia, por exemplo, que só tinha a UFBA, ganhou além da UFRB nos governos do PT, a Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB), a Universidade Federal do Oeste da Bahia (UFOB), a Universidade Federal do Vale do São Francisco e a Universidade Federal da Integração Luso-Afro-Brasileira (UNILAB).

“Ninguém merece mais esse título do que Lula, o presidente que acreditou no sonho de interiorizar o ensino público superior federal e apostou no sonho de edificar a primeira universidade federal completamente implantada no interior da Bahia e que, 12 anos depois, se tornou uma universidade de excelência e inclusiva, com 83,4% de estudantes negros e 82% oriundos de famílias com renda total de até um salário mínimo e meio. Isso tudo e com conceito 4 no Índice Geral de Cursos (IGC), numa escala que vai até 5, situando-se entre as melhores do país, além de ganhar prêmios por seu elevado índice de egressos titulados na pós-graduação. A UFRB é uma conquista do povo baiano e de Lula também”, afirmou Galo, ressaltando que, com golpe parlamentar de 2016, o ensino público superior está ameaçado pelo desmonte do governo Michel Temer com o apoio do PMDB, DEM e PSDB. “Os estudantes e a população precisam lutar para impedir a destruição das conquistas alcançadas nos últimos 13 anos”, observou.