Cortes em políticas sociais agravam situação de quem convive com a seca, avalia Galo

O vice-presidente da Comissão de Meio Ambiente, Seca e Recursos Hídricos da Assembleia Legislativa da Bahia, deputado Marcelino Galo (PT), avaliou, durante reunião do colegiado nesta quarta-feira (8), que os cortes promovidos pelo governo Michel Temer (PMDB) em programas sociais, como o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), a construção de cisternas, o Plano Safra da agricultura familiar e até mesmo o Bolsa Família, agravam a situação do agricultor e de quem convive com a seca no semiárido baiano. “Nos governos do presidente Lula, por exemplo, tínhamos erradicado o problema da miséria, com políticas sociais que garantiam a inclusão socioeconômica dos cidadãos baianos que convivem com a seca historicamente, tanto que não foi registrado, no período, nenhum saque a mercado ou a estabelecimento comercial, como era comum no governo FHC. Agora, lamentavelmente, com o ajuste fiscal, as reformas e os planos de austeridade propostos pelo governo usurpador de Michel Temer a situação irá se agravar”, refletiu o parlamentar, que é engenheiro agrônomo. “Se queremos garantir o desenvolvimento inclusivo no semiárido baiano e a convivência digna com a seca, precisamos assegurar que programas sociais fundamentais para a agricultura familiar, para o assentado da reforma agrária, para o homem do campo, sejam continuados, aperfeiçoados e fortalecidos, não interrompidos por políticas ultraliberais que visam tão somente garantir o lucro do especulador financeiro em detrimento do cidadão comum e do setor produtivo”, enfatizou Galo.