Colônias de pescadores podem se tornar patrimônio cultural e imaterial do Estado

A indicação é do deputado estadual Marcelino Galo (PT), que encaminhou à Assembleia Legislativa da Bahia (Alba) um Projeto de Lei (PL) com o objetivo de reconhecer a importância cultural dessas entidades. “Apesar das conquistas culturais, sociais e políticas alcançadas, ainda é preciso avançar muito na organização dos trabalhadores da pesca. Essa é uma das profissões mais antigas, que está sujeita a chuva e sol e merece ser reconhecida”, pontua Galo.

Organizados em colônias, os pescadores exercem vasta atividade cultural no Estado, com destaque para a tradicional Festa de Iemanjá, realizada desde o ano de 1923, quando 25 pescadores foram presentear a mãe d´água devido a crise generalizada por conta da escassez dos peixes e em busca de melhorias nas suas pescarias. Hoje, a festa é considerada uma das mais populares do ano, reunindo milhares de pessoas, entre turistas e baianos que vão reverenciar a Rainha do Mar.