Bahia: Bancos precisam investir em tecnologia para reduzir assaltos, afirma Galo

População não pode ser penalizada pela falta de investimentos dos bancos em segurança

Ação conjunta das forças de segurança estadual e federal também foi defendida pelo parlamentar

O presidente da Comissão de Direitos Humanos e Segurança Pública da Assembleia Legislativa, deputado estadual Marcelino Galo (PT), defendeu, nesta terça-feira (31), durante audiência pública que discutiu a violência e assaltos a Bancos na Bahia, o investimento pelas empresas do sistema financeiro em tecnologias que impeçam os assaltos as agências bancárias no interior do estado. O evento foi proposto pelo deputado Adolfo Viana (PSDB).

Para Galo, é possível ter alternativas, a partir da tecnologia, que inviabilizem as ações dos bandidos e garantam à população e ao trabalhador segurança no acesso aos serviços bancários. “O estado da Bahia tem feito um esforço, muito grande, que resultou na diminuição em 59% nos casos de ataques a bancos no primeiro semestre desse ano. Mas uma andorinha só não faz verão. É preciso que os bancos, que lucram muito, garantam investimentos em tecnologias para inviabilizar as ações dos bandidos”, pontuou o parlamentar, ao analisar que o modus operandi dos criminosos nos ataques a bancos é o mesmo aplicado em outros estados brasileiros. “Isso prova que é preciso uma ação articulada das forças de segurança pública no combate ao crime organizado, que envolva, também, a Polícia Rodoviária Federal e a Polícia Federal, que sofrem o desmonte imposto pelo governo golpista com o corte de 45% e 44%, respectivamente, de seus orçamentos. Com a fiscalização fragilizada nas estradas federais, o crime organizado ganha força”, lembrou. “O fato concreto é que a população, o aposentado, o trabalhador, não podem ser penalizados pela omissão e usura dos banqueiros e pelo desmonte estrutural que o governo usurpador impõe ao povo brasileiro para garantir o lucro fácil do capital financeiro”, enfatizou Galo, criticando o fato da população ter que se deslocar até 40 km de sua cidade, com o fechamento de agências bancárias, para fazer transações financeiras em outros municípios.

Também participaram representantes do Sindicato dos Bancários da Bahia, da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), das Polícias Militar, Federal e Rodoviária Federal, além do deputado soldado Prisco.