A importância dos cursos técnicos de Agroecologia e Meio Ambiente no desenvolvimento territorial foi tema de uma audiência pública, de iniciativa da Frente Parlamentar Ambientalista da Bahia, nesta segunda-feira (19), no Instituto Anísio Teixeira, em Salvador. Segundo informações apresentadas na atividade, os cursos técnicos de agroecologia estão distribuídos em 14 territórios e 26 municípios do Estado.
“Estamos formando milhares de técnicos em agroecologia e meio ambiente ao tempo em que discutimos a aprovação da Política Estadual de Agroecologia e Produção Orgânica, então precisamos articular o legislativo, as escolas de ensino profissionalizante e as diversas secretarias porque esses cursos têm um papel importante para o desenvolvimento territorial sustentável e para a produção de alimentos livres de veneno”, afirmou o deputado Marcelino Galo, que coordena a Frente Parlamentar Ambientalista na Assembleia Legislativa.
“É muito importante essa integração da educação profissional com o Legislativo para que a gente estruture políticas públicas que viabilizem a produção agroecológica na Bahia”, disse Durval Libânio, superintendente de Educação Profissional e Tecnológica. “O território é um espaço de disputa. Esses cursos servem para que a classe trabalhadora ocupe espaços e determine ações que contribuam para o desenvolvimento local sustentável, no viés da agroecologia, principalmente para a população do campo”, afirmou Pedro Melo, secretário de Agricultura e Meio Ambiente de Cruz das Almas.
Também participaram do evento Flavio Duarte, presidente da Associação Brasileira de Agroecologia, Leonardo Bichara, representante do Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrário, José Antonio Lobo dos Santos, da Superintendência de Meio Ambiente e Infraestrutura da UFBA, Kitty de Queiroz, representando a SEMA e Joelson Ferreira, da Teia dos Povos.