ALBA debate crise hídrica e sedia painel sobre Fórum Alternativo Mundial da Água

Além de ressaltar importância do Fama 2018, audiência prestou solidariedade à população de Correntina, no oeste do estado. Foto: Daniel Ferreira

A Assembleia Legislativa da Bahia sediou, nesta quinta-feira (1), o painel de lançamento do Fórum Alternativo Mundial da Água (FAMA) que acontece entre os dias 17 e 19 de março, em Brasília, em contraposição ao Fórum Mundial da Água. O evento, proposto pela Frente Parlamentar Ambientalista e coordenado pelo deputado Marcelino Galo (PT), também teve o objetivo de discutir a crise hídrica e organizar a participação da caravana baiana que representará o Estado na atividade na Capital Federal. Na audiência, foi registrada solidariedade à luta da população de Correntina em defesa das bacias hidrográficas do oeste baiano.

Água é vida, elemento, portanto, fundamental à dignidade e ao desenvolvimento humano. Não é mercadoria. Por isso é importante refletir e agir sobre os problemas que são decisivos para a existência da crise hídrica, seja a questão do desmatamento dos biomas, a supressão da mata nativa, da mata ciliar, a instabilidade e mudança climática em decorrência disso e também a poluição ou canalização de bacias hidrográficas para irrigar o agronegócio. Temos que encontrar caminhos para proteção e recuperação dos nossos mananciais”, refletiu Galo, que também é vice-presidente da Comissão de Meio Ambiente, Seca e Recursos Hídricos. 

Água é um bem público fundamental à vida, avaliou o deputado Marcelino Galo.

Também participaram da atividade o secretário do Meio Ambiente do Estado, Geraldo Reis, estudantes do Colégio Estadual Kleber Pacheco, de Lauro de Freitas, promotora do Ministério Público, Cristina Seixas, representantes de movimentos sociais, da Comissão Pastoral da Terra, do Grupo Ambientalista da Bahia, do Movimento dos Pequenos Agricultores, do Movimento dos Atingidos por Barragens, do Sindicato dos Engenheiros da Bahia, do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia, Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio Ambiente no Estado da Bahia, da Associação dos Servidores de Meio Ambiente e Recursos Hídricos e do Grupo de Pesquisa GeografAR – A Geografia dos Assentamentos na Área Rural, da Universidade Federal da Bahia.