O deputado estadual Marcelino Galo (PT) criticou a proposta da prefeitura de Salvador em leiloar 62 terrenos públicos para a iniciativa privada, entre eles o espaço onde ficava o antigo Clube Português, hoje uma área aberta às práticas de lazer e cultura. Em postagem feita em sua conta do Twitter, na manhã desta segunda-feira (9), o petista considerou “um absurdo” a ideia do secretário da Fazenda, Mauro Ricardo, patrocinada pelo prefeito ACM Neto. Para Galo, a ação compreende uma estratégia da administração do DEM de privatizar espaços públicos, associada a ações que ele chama de “higienização social”, como foi o caso da Favelinha, na Pituba, e da retirada “arbitrária e desumana” dos moradores de rua, com jatos de água, em detrimento do interesse público. “Excluir e privatizar são parte do DNA do DEM e PSDB. Além da higienização social em Salvador, agora querem vender os espaços públicos. Absurdo”, postou Marcelino.
Outro fato criticado por Marcelino Galo foi à intenção do prefeito ACM Neto privatizar o abastecimento de água em Salvador, tirando-o da Embasa. “O DEM precisa explicar a que interesses atende ao abrir guerra contra a Embasa, querendo-a fora do abastecimento de água em Salvador. Será que a administração do DEM em Salvador também vai querer importar o modelo de São Paulo, que sofre com a crise de abastecimento de água?”, indagou Galo, sugerindo que privatizar a Embasa sempre foi o objetivo do Democratas na Bahia, mas que a proposta carlista na época foi barrada por um projeto de iniciativa popular articulado pelos movimentos sociais.