Esses temas foram debatidos pelo deputado estadual Marcelino Galo (PT) por meio de campanha durante as manifestações que tomaram conta do país na Copa das Confederações e após o evento. Nesta segunda-feira (22), o parlamentar comentou a entrevista e os assuntos tratados pelo governador como uma continuação do projeto nacional do PT.
Segundo Galo, as declarações do governador devem ser avaliadas, principalmente no que se trata do aumento de imposto de renda e tributário das grandes fortunas do Brasil e da diminuição da cobrança sobre o consumo. “De fato isso é injusto atualmente, mas não só o aumento dos impostos sobre grandes fortunas, também devemos nos atentar para a desoneração da classe trabalhadora, as reformas que devem voltar e continuar nas pautas dos debates da sociedade e do governo federal, além do plebiscito, e democratização da comunicação que devem tomar os debates da militância”, destaca o deputado petista.
“Como foi dito, Jaques Wagner tem razão, o imposto no produto tem a mesma incidência se você recebe R$ 1 mil ou R$ 1 milhão e isso ‘é uma maluquice’. O governador reconhece que o custo Brasil é um problema, mas diz que as empresas do país não estão falindo. Pelo contrário, existe multinacional que paga o prejuízo que tem lá fora com o que ganha aqui”.
Para Wagner, fica todo mundo repetindo 'impostômetro', mas deviam colocar também o 'lucrômetro'. “[Os protestos] nas ruas pedem mais saúde, segurança e educação. De onde vem o dinheiro para isso? É do imposto. Eu não tenho outra fonte para asfaltar rua. Com o fim da CPMF [Cobrança Provisória sobre Movimentações Financeiras], o Brasil perdeu R$ 250 bilhões. Eram R$ 50 bilhões por ano para a saúde”, completa Wagner em entrevista.