Os impactos socioambientais e também econômicos causados pelo lamaçal que atinge as praias de Nova Viçosa, no extremo sul, foram debatidos nesta quinta-feira (6), no Centro de Treinamento da Secretaria de Educação no município. A audiência pública foi coordenada pelo deputado estadual Marcelino Galo (PT), presidente da Frente Parlamentar Ambientalista da Bahia e vice-presidente da Comissão de Meio Ambiente, Seca e Recursos Hídricos da Assembleia Legislativa.
Para o deputado Marcelino Galo é preciso uma apuração minuciosa dos órgãos ambientais e também do poder público local para que o responsável pelo crime ambiental seja identificado e responsabilizado. “É importante essa ação conjunta, inclusive de forma emergencial, porque os responsáveis por esse crime ambiental e que também causa prejuízos à economia popular precisam ser identificados e punidos”, ressaltou o parlamentar, que se comprometeu em provocar os órgãos competentes através de ofício, baseado no que constatou no município e nos relatos da população durante a audiência pública.
Participaram da audiência pública representantes da Prefeitura Municipal de Nova Viçosa; Ibama; Fibria; Inema; ICMBio; Associação de Marisqueiros (as) Aquicultores (as) Pescadores (as) de Nova Viçosa (ASMAP); Colônia de Pescadores; Movimento Popular Praias de Nova Viçosa Pede Socorro; Associação de Hoteleiros de Nova Viçosa; RESEX de Cassurubá; Fundação Padre José Koopamns; Sindicato dos Bancários; SINTREXBEM; Instituto Baleia Jubarte.