O parlamentar destacou que as ações das comissões serão em rede com a bancada nacional por meio de um termo de cooperação técnica, que será reproduzido com as demais comissões baianas, começando pelo colegiado criado pela Câmara Municipal de Vitória da Conquista. A intenção é apurar e esclarecer as violações de direitos humanos praticadas no período da ditadura militar (1946-1988), para contribuir com a efetivação do direito à memória e à verdade histórica e com a promoção da reconciliação nacional.
“Nem um dia a perder, nenhum esforço a desperdiçar. Por isso já estamos participando das reuniões do Comitê Estadual da Verdade, junto com dezenas de entidades da sociedade comprometidas com o resgate histórico que a ditadura tentou enterrar. Essa articulação será fundamental porque nenhuma comissão, nem mesmo a nacional, tem as condições ideais para uma tarefa tão grande”, argumenta o deputado.
Galo ainda lembrou que existe a tramitação do requerimento na Assembleia da Bahia pedindo a devolução, de forma simbólica, de 13 mandatos de deputados estaduais cassados na ditadura. “Mas não nos contentaremos com símbolos, queremos revelar os fatos para as famílias e a sociedade saberem que reconhecemos os erros desse período de chumbo”. A Comissão da Verdade na Bahia está montada com a participação de Amabília Almeida, Antônio Walter Pinheiro, Carlos Navarro Filho, Dulce Tamara Lamego Silva e Aquino, Jackson Chaves de Azevedo, Joviniano Neto e Vera Leonelli.