Moção de pesar aos familiares de Sérgio Souto, em face do seu falecimento, ocorrido no último dia 1º de setembro, foi apresentada no Assembleia Legislativa pelo deputado Marcelino Galo (PT). Natural do Rio de Janeiro, Sérgio Souto trocou o curso de arquitetura por composição e regência e a sua cidade de origem por Salvador. Na década de 70, participou da criação de dois grupos pioneiros da música instrumental na Bahia; A Banda do Companheiro Mágico e o Sexteto do Beco. Em 1978, após graduar-se pela Ufba, viajou aos Estados Unidos, onde estudou arranjo na Berklee College of Music em Bouston-Mass e composição no Creative Music Studio em Woodstock-New York.
De volta a Salvador, fundou Academia Música Atual (AMA), onde foi professor, coordenador e diretor. Nos últimos anos, contribuiu com a reforma curricular e ensinou na Escola de Dança da Ufba. Também foi professor do curso de graduação em Música Popular da Escola de Música da instituição e coordenador, regente diretor musical do grupo Vozes Reveladas, chancelado pela Ufba enquanto projeto de extensão. Atualmente, ele estava à frente do grupo vocal performático Vozes Reveladas. Com ele, o maestro chegou a se apresentar na abertura do show de Saulo Fernandes no Festival de Verão Salvador, em janeiro deste ano. Sérgio deixou viúva a também artista Beth Rangel, diretora da Escola de Dança e do Centro de Formação em Artes da Fundação Cultural do Estado da Bahia (Funceb) e os filhos Daniel, André e Diogo.