“Quem vai reparar os pescadores e marisqueiras impedidos de trabalhar por causa do óleo no mar?” Com muita indignação, o deputado estadual Marcelino Galo cobrou hoje, durante sessão ordinária no Plenário da Alba, uma posição do Governo Federal sobre a situação dos pescadores, que estão sem realizar suas atividades profissionais desde que apareceram as manchas nas praias do Nordeste.
Só na Bahia, segundos dados da Bahia Pesca, são 13.375 pescadores e marisqueiras de oito cidades sem poder trabalhar. “Como fica a situação desses trabalhadores que não tem como levar o alimento para casa? E os restaurantes, bares que não terão como preparar as tradicionais moquecas de peixe e marisco, típicas do Nordeste? São questionamentos que precisam ser respondidos pelo Governo Federal, que até agora só tem se preocupado em fazer disputa ideológica, mas na prática não fez nada para barrar o alastramento do óleo”, disse Galo.
Marcelino lembrou ainda que a Petrobras tem expertise, não só para explorar o Petróleo, mas também conter desastres ambientais como este, que também é um crime ambiental. “O Governo Bolsonaro deve ser responsabilizado pela inércia no combate ao alastramento do óleo pelas praias da nossa região, que tem trazido impactos ao meio ambiente e também à economia do Nordeste. No seu governo de corta-corta, acabou com as atividades de dois comitês que faziam parte do Plano Nacional de Contingência para Incidentes de Poluição por Óleo em Água (PNC) e agora o meio ambiente sofre com as toneladas de óleo no mar”.