“Vamos ampliar e manter os diálogos com os dirigentes de órgãos das administrações estadual e federal que possam propiciar resoluções positivas a favor da população e em particular dos pescadores. Já existe um representante [Carlos Costa], responsável pelas negociações com o governo do estado e vamos questionar a ocupação já que não existe uma decisão judicial concedendo a Ilha ao Exército. Isso vem causando sérios problemas sociais, como a impossibilidade dos pescadores comercializarem seus produtos e, por conta disso, suas famílias passam por contínuo estresse com a falta de perspectiva para obter renda e subsídios para a sobrevivência”, pontua Marcelino Galo.
De acordo com membros do Coletivo de Luta pela Ilha do Fogo, o local nunca foi perigoso como prega o Exército. “Se fosse assim teríamos altos índices de violência que geralmente está associada ao consumo de drogas, prostituição e tráfico. Não há registro policial nos últimos 36 meses, o que não justifica a invasão do Exército. Precisamos é da construção de um Museu [do Ribeirinho] para a população ter referência cultural e turística da região, já existem estudos da Univasf e da Chesf para isso. Não vamos trocar um museu por um centro de treinamento militar”, declara o representante Enio da Ilha, acompanhado de Tadeu Reis e Jucinei Martins, todos do Coletivo.
A Ilha do Fogo é propriedade da União, mas há cerca de 70 anos foi preservada e utilizada pelos pescadores como residência e entreposto de pesca e pela população para os seus momentos de lazer. Recentemente, a localidade foi ocupada por prepostos do Exército Brasileiro que objetiva proibir o acesso das pessoas e dos pescadores à ilha. Um ato administrativo da Superintendência de Patrimônio da União, em Recife, concedeu a posse da ilha ao Exército.
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