O deputado estadual Marcelino Galo indicou ao Governo do Estado e as Secretarias de Cultura do Estado da Bahia (SECULT), de Promoção da Igualdade Racial (SEPROMI) e de Justiça Direitos Humanos e Desenvolvimento Social da Bahia (SJDHDS) a construção de um memorial em homenagem aos indígenas assassinados em 1559 por colonizadores, no episódio conhecido como Massacre do Rio Cururupe, em Olivença, município de Ilhéus.
Estudos apontam que os Tupinambás eram extremamente numerosos e habitavam toda extensão do litoral brasileiro, além de algumas porções do interior. A Marcha dos Mártires Tupinambás, que acontece anualmente no distrito de Olivença, é a única expressão pública de massa do Povo Tupinambá.
“Estive, no último domingo (29), na caminhada e fiquei emocionado com a cultura e homenagem que eles fazem aos índios assassinados. Atualmente, a desinformação e o ódio incentivado em nossa sociedade ainda matam e encurrala os povos indígenas em pedaços de terras, inviáveis para o desenvolvimento da sua cultura e modos de vida. As pessoas precisam conhecer a sua história, principalmente dos povos originários do nosso país, para que não continuem a cometer os erros do passado. Por isso é de extrema importância a construção do memorial”, disse o deputado Marcelino Galo.
Em 1559, o episódio denominado “Batalha dos Nadadores” resultou no maior massacre indígena das Américas tendo culminado com o ataque que ficou conhecido como “Massacre do Rio Cururupe” ou “Revolta do Caboclo Marcelino”. Neste ataque, centenas de indígenas foram mortos e até a presente data, nunca se fez um julgamento para punir os culpados.
