Agora, as comunidades de Juazeiro e região voltam a utilizá-la em atividades de lazer e entretenimento. Em dezembro de 2012, o deputado estadual Marcelino Galo participou de reunião com os trabalhadores e trabalhadoras da pesca e frequentadores da Ilha do Fogo para encaminhar formalmente um protesto contra a interdição.
De acordo com membros do Coletivo de Luta pela Ilha do Fogo, o local nunca foi perigoso como pregava o Exército. “Se fosse assim teríamos altos índices de violência, que geralmente está associada ao consumo de drogas, prostituição e tráfico. Entretanto, não há registro policial nos últimos 36 meses, o que não justifica a invasão do Exército”, declara Marcelino Galo.
Ainda segundo o parlamentar, agora é preciso estudar a construção do Museu do Ribeirinho, para a população ter referência cultural e turística da região. Já existem estudos da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) e da Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf) para isso. “Sem contar que o local deve voltar a ser utilizado pelos pescadores para beneficiamento do pescado”, completa.
