O deputado estadual Marcelino Galo (PT) ratificou a necessidade da classe trabalhadora permanecer unida, mobilizada e nas ruas para além desta sexta-feira (28), dia marcado para a greve geral dos trabalhadores no Brasil em ato contra as reformas da previdência e trabalhista. O parlamentar avalia que há uma articulação “da direita associada com o grande empresariado e os grandes meios de comunicação nacional” que visam criar “uma cortina de fumaça” para desmobilizar a população, no jogo de contrainformação, e acelerar a aprovação da agenda neoliberal articulada no governo Michel Temer. Galo salienta que depois do congelamento dos gastos públicos, da terceirização, das reformas da previdência e trabalhista, já há um consenso envolvendo o PMDB, DEM, PSDB, PPS e partido satélites, “alinhado aos interesses dos setores que financiaram o impeachment, de privatizar a Caixa Econômica Federal, o Banco do Brasil e os Correios, e enfraquecer significativamente o Sistema Único de Saúde para favorecer descaradamente o mercado de plano de saúde populares”.
“É fundamental que a classe trabalhadora compreenda essa conjuntura de ataques sistemáticos que visam destruir direitos e conquistas históricas do povo brasileiro, e permaneça vigilante e mobilizada contra esses desmandos sem precedentes em nossa história recente. Quem financiou o golpe, quer a entrega da mercadoria custe o que custar. Tomaram o poder de assalto, financiados pelo capital financeiro e pela burguesia nacional estúpida, para isso. Querem garantir seus lucros exorbitantes à custa do couro do trabalhador e de setores médios da sociedade”, enfatizou Marcelino Galo. “Os golpistas já provaram que não tem compromisso com a soberania nacional, com o desenvolvimento inclusivo e com a classe trabalhadora, por isso é fundamental que os trabalhadores e trabalhadoras do campo e da cidade compreendam esse quadro permaneçam unidos e mobilizados, nas ruas, contra essas reformas”, afirmou o parlamentar.