A restauração da Igreja Nossa Senhora da Conceição, em Jacobina, foi tema de uma audiência no Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), nesta terça-feira (26), entre o deputado estadual Marcelino Galo (PT), o ex-deputado federal Amauri Teixeira, o superintendente do órgão, Fernando Antônio Ornelas, e lideranças do município, como Robério Jacobina, Batista da Acija, Antônio Jeremias Cerqueira e Artur Teixeira. Amauri Teixeira destacou o papel de Jacobina no desenvolvimento e interiorização da Bahia e cobrou a recuperação da Igreja e de outros patrimônios históricos, artísticos e culturais do município. “A gente não pode concentrar os investimentos em recuperação de prédios históricos em Salvador e no Recôncavo. Jacobina tem a primeira casa de fundição do Brasil, um dos principais centros de exploração do ouro e de minas em nosso país, tendo, portanto, uma importância central na interiorização e desenvolvimento da Bahia. A gente não pode considerar essa importância histórica e a riqueza material e imaterial de Jacobina”, destacou Amauri.
Durante o encontro, Fernando Ornelas ressaltou a dificuldade orçamentária para o atendimento das reivindicações em 2016. Porém, apresentou a alternativa da captação de recursos junto à iniciativa privada, a sociedade civil e outros órgãos para viabilizar a recuperação da Igreja de Nossa Senhora com a supervisão técnica do IPHAN. O deputado Marcelino Galo ressaltou a importância histórica, social e turística de Jacobina e destacou o quão é fundamental a recuperação dos patrimônios históricos para a região do Piemonte da Diamantina. “Estamos sensibilizados e engajados na luta pela recuperação tanto da igreja de Nossa Senhora como de outros patrimônios históricos e bens materiais e imateriais de Jacobina, como a Marujada, dada importância que tem esses equipamentos, as manifestações culturais para a história, para a sociedade jacobinense e também para o fortalecimento do turismo em Jacobina, que também se destaca por suas belezas naturais”, afirmou Galo ao lembrar que a preservação do patrimônio histórico e das manifestações artísticas e culturais é “fundamental no processo civilizatório da humanidade”.