Diretor teatral Márcio Meireles recebe Comenda Dois de Julho nesta quinta-feira na Alba

O diretor teatral, cenógrafo e figurinista, Márcio Meireles receberá, na próxima quinta-feira (08), a Comenda Dois de Julho, no Plenário da Assembleia Legislativa da Bahia. A mais alta honraria do parlamento baiano será concedida pelos deputados petistas Neusa Cadore e Marcelino Galo.

Para os parlamentares, a Comenda é um reconhecimento a magnitude e pelo que Márcio Meireles representa para o teatro baiano, atrelada à defesa da cultura do Estado e por tudo o que realizou ao longo da vida em dedicação às artes, sempre defendendo o povo e suas tradições.

“Márcio Meirelles é um dos mais renomados artistas de teatro do país, trouxe contribuições relevantes quando foi secretário de Cultura do Estado e tem um papel importante na formação de diversos artistas de projeção nacional. A sua trajetória de vida é marcada pela dedicação às artes, a defesa da cultura e da democracia”, disse a deputada Neusa Cadore.

O deputado estadual Marcelino Galo lembrou seu empenho em levar a cultura regional Brasil afora. “Márcio sempre foi apaixonado pelas manifestações do povo baiano. Não à toa foi um dos responsáveis pela fundação do Bando de Teatro Olodum, que abriu espaço e revelou diversos artistas negros para o cenário nacional. À frente da Secretaria de Cultura do Estado, realizou mudanças importantes para incentivar a produção cultural baiana”, lembra o parlamentar.

Trajetória

Nascido na capital baiana em 26 de maio de 1954, Márcio Meirelles é diretor teatral, cenógrafo e figurinista, inicialmente ligado às áreas de Arquitetura e Belas Artes. Iniciou no Teatro em 1972, sendo considerado um dos diretores mais atuantes de todo o país.  De 2007 a 2010 foi Secretário Estadual de Cultura, período em que comandou a implantação da política de interiorização da Cultura nos Territórios de Identidade da Bahia e do Sistema Estadual de Cultura, promovendo uma maior descentralização dos investimentos na pasta.

Atualmente é diretor artístico do Teatro Vila Velha, responsável por criar, para a formação de artistas alinhados com a estética, os processos e a política construídos e praticados no teatro, a Universidade Livre de Teatro Vila Velha.