A Comissão de Direitos Humanos e Segurança Pública da Assembleia Legislativa, presidida pelo deputado Marcelino Galo (PT), aprovou, nesta terça-feira (7), o convite da Secretaria de Segurança Pública para conhecer os planos da pasta para 2017. No encontro com o secretário Maurício Barbosa, em data ainda a ser definida para este mês de março, os deputados também vão apresentar sugestões que contribuam para redução da violência no estado. Na reunião ordinária de hoje os parlamentares membros do colegiado mostraram preocupação com o aumento da violência no interior do estado, especialmente com os prejuízos ocasionados à população com o crescimento do número de roubo a caixas e agências bancárias. Dados do Banco Central revelam que o número de municípios baianos sem agência bancária aumentou de 132 para 148. Além de corte de gastos e reestruturação das empresas, outro fator apontado como determinante para essa redução seria o aumento no número de assaltos e explosões em agências.
“A Comissão tem essa preocupação de discutir esses problemas que afetam diretamente a vida da população e, a partir disso, propor iniciativas parlamentares que possam contribuir com a redução do índice de violência em nosso estado. Entendemos, por exemplo, que os bancos precisam investir mais em segurança, tendo isso como obrigação, com o uso de inovações tecnológicas, e contribuir com o estado na redução do índice de violência que atinge o setor em todo país e prejudica a população dos municípios afetados”, afirma o deputado Marcelino Galo. “Esse encontro com o secretário de segurança, Maurício Barbosa, é para conhecer os planos da pasta para 2017, mas também apresentar sugestões, no sentido de unirmos ainda mais esforços em prol do nosso estado”, acrescenta Galo. Além da audiência com a Secretaria de Segurança Pública, a Comissão também aprovou a realização de audiências públicas para debater a Reforma da Previdência e a formação dos policiais. O colegiado também propôs o aprofundamento das discussões sobre a segurança nas agências bancárias com a participação da Federação Brasileira de Bancos (Febraban). “Nessa questão envolvendo os bancos é preciso conhecer também o grau de responsabilidade, comprometimento, investimentos e planos dos banqueiros que contribuam com o aumento da segurança dos clientes. Não é possível, ante os lucros exorbitantes que eles têm trimestralmente, que não contribuam, e o passivo negativo fique só a cargo do estado”, pontua o parlamentar.