Segundo Galo, para essas eleições, é necessário fiscalizar a prática de ações assistencialistas e passar para a população que água é um bem natural e direito de todos os seres humanos. “Não podemos deixar que utilizem as mesmas práticas nocivas e irresponsáveis que eram praticadas anteriormente para tirar o direto do cidadão de votar com consciência. É preciso aproximar e ampliar esses debates com membros da sociedade, que são os maiores prejudicados no final do processo”, dispara Galo.
Outro objetivo da campanha da ASA é chamar a atenção de organizações, movimentos, comissões executivas municipais de água e famílias para o controle social do processo eleitoral de 2012. O coordenador da ASA, Naidison Baptista, em entrevista ao jornal A Tarde, disse que há, atualmente, mais de 600 mil cisternas construídas no semiárido brasileiro. Isso significa que a água chega para aproximadamente três milhões de pessoas que não mais dependem de doação do carro-pipa.