A sessão especial em comemoração aos 5 anos do programa Minha Casa Minha Vida (MCMV), atividade proposta e presidida pelo deputado estadual Marcelino Galo (PT), serviu de ato, na Assembleia Legislativa, para a defesa do programa habitacional que já entregou 130 mil unidades na Bahia e tem 240 mil contratadas para ser construídas no estado. A plenária contou a participação de 400 pessoas de 23 bairros de Salvador, Lauro de Freitas, Simões Filho e Rio Real, ligadas ao Movimento de Luta por Moradia Digna.
“Durante os governos de Lula e Dilma houve uma redução, tanto em termos absolutos como relativos, da precariedade, da coabitação e do adensamento excessivo em imóveis locados. O déficit habitacional passou de 10% do total de domicílios em 2007 para 8,53% em 2013, com entrega pelo programa de mais de 1,5 milhão de unidades habitacionais, e essa é uma conquista da sociedade brasileira. Uma conquista democrática”, afirmou Galo, ao enfatizar que o Minha Casa Minha Vida prioriza a população de baixa renda. “São também prioridades do Programa Minha Casa Minha vida os desabrigados que perderam seu único imóvel, os residentes em áreas de risco ou insalubres; as mulheres chefes de família e as pessoas com deficiência”, enfatizou o petista.
O dirigente do Movimento de Luta por Moradia Digna e presidente do instituto Feliz Cidade, Zé Leite, criticou os ataques aos programas sociais do governo, como o Minha Casa Minha Vida. “Desde quando Cabral chegou nesta terra até o ultimo presidente antes de Lula, o Brasil só foi governado para privilegiar a elite. São 130 mil casas entregues na Bahia, 240 mil contratadas que serão entregues. Nunca existiu um programa com acelerado ritmo de construção para moradia popular como o Minha Casa Minha Vida na história do Brasil. Mas tudo isso que o governo faz em benefício do povo a elite é contra, apesar dos benefícios gerados para todo o conjunto da sociedade”, protestou. “A política de habitação na Bahia, a partir do Minha Casa Minha Vida, mudou a ordem social em nosso estado com o acesso de milhares de famílias pobres, que não tinham onde morar”, pontuou Walter Sena, um dos coordenadores do Movimento de Luta por Moradia Digna.
Representando o governador Jaques Wagner, o titular da Secretaria de Desenvolvimento Urbano do Governo da Bahia (SEDUR), Manoel Ribeiro, afirmou que o Programa Minha Casa Minha Vida tem contribuído “decisivamente” para a redução do déficit habitacional no estado, que hoje é calculado em cerca de 530 mil unidades. “O Minha Casa Minha Vida permitiu a diminuição acentuada e contínua do déficit habitacional em nosso estado. Permitiu que novas áreas não se tornassem precárias, sem infraestrutura, e gera milhares de empregos diretos e indiretos na Bahia”, avalizou.
A atividade também contou com a participação da ex-prefeita de Lauro de Freitas, Moema Gramacho, do presidente da Companhia de Desenvolvimento Urbano da Bahia, José Ubiratan, do Sindicato dos Vigilantes da Bahia, Instituto Habitare, Grupo Moradia Urgente, Instituto Pedro Barbosa, de representantes dos bairros de Itinga, Sussuarana, São Caetano, Peroz Vaz, Engomadeira, Vida Nova, Pau Miúdo, Vale das Pedrinhas, Fazenda Coutos, Fazenda Grande do Retiro, Feira de São Joaquim, Saramandaia, Palestina, Canabrava, Estrada Velha do Aeroporto, Bom Sucesso (Ceasa-CIA), Bosque Imperial do Inema (BA 528), Vila Metrô (BR 324), Calçada, Suburbana, Bom Juá, Rio Real, Ponto Parada e Ilha de São João (Simões Filho).