Pelo terceiro ano seguido, a Assembleia Legislativa da Bahia sedia a Semana de Vigilância Sanitária e Saúde Ambiental, evento que reúne nesta terça (22) e quarta-feira (23), durante todo o dia, técnicos e dirigentes da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), do Ministério da Saúde e da Secretaria Estadual de Saúde, além dos representantes das Secretarias Municipais de Saúde, técnicos da Vigilância Sanitária estadual e municipal, representantes do Ministério Público, da Câmara dos Deputados, pesquisadores, entre outros. A iniciativa organizada pela Diretoria de Vigilância Sanitária e Ambiental da Secretaria Estadual da Saúde, conta com o apoio dos deputados estaduais Marcelino Galo e Zé Neto, e visa debater os desafios contemporâneos e seu Poder de Transformação na prevenção aos riscos à saúde da população e nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente. Entre os objetivos, ode mobilizar os profissionais de vigilância sanitária, bem como o parlamento, setores produtivos, governo e sociedade civil para o fortalecimento do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária e Saúde Ambiental na Bahia.
Um conjunto de palestras movimentou o primeiro dia do evento, que contou com a presença do ex-secretário de saúde do Estado, deputado federal Jorge Solla (PT). Dentre os debates, as mesas redondas sobre agrotóxicos e seus efeitos à saúde do homem e a qualidade da água para o consumo humano na Bahia, conduzidas pelo deputado estadual Marcelino Galo.
“Esse encontro é fundamental para que os especialistas possam colocar, nesta Casa, de forma profunda, seus pontos de vistas. A gente sabe a importância e o papel essencial que tem a Vigilância Sanitária na prestação de serviço público aos segmentos produtivos sob vigilância, ao controlar riscos oriundos da produção, circulação, e consumo de bens e serviços da saúde nas áreas de alimentos e medicamentos, entre outros. De modo que a atuação preventiva desses profissionais é fundamental na promoção da saúde da nossa população, sobretudo numa conjuntura como esta, em que o Brasil é o líder mundial no consumo de agrotóxicos e a Bahia, infelizmente, aparece em 7º lugar entre os estados da federação que fazem uso dessas substâncias agroquímicas na produção de alimentos”, afirmou Galo, autor de 4 projetos de Lei que visam regular o uso de agrotóxicos na produção de alimentos no estado, o que propõe incentivos a produção e comercialização de alimentos orgânicos e de uma de indicação ao governo do estado para implantação do Programa Estadual de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos.
Nesta quarta-feira, também serão debatidas na atividade, a partir das 9 horas, a Vigilância Sanitária – Função Indelegável do Estado, a Estruturação do Sistema de Qualidade de Vigilância Sanitária e a Inclusão Produtiva com Segurança Sanitária. O evento tem encerramento previsto para as 17h30.
