A bancada vai funcionar às quartas-feiras, a partir das 11h, na sala Jairo Azi e, além do presidente e vice, conta com a participação dos deputados titulares Álvaro Gomes (PCdoB), Capitão Tadeu (PSB), J. Carlos (PT), Leur Lomanto Júnior (PMDB), Ronaldo Carletto (PP) e Zé Raimundo (PT).
A primeira pauta da comissão vai ser a audiência pública “Comissão da Verdade”, que será no próximo dia 21 de maio, às 9h, no auditório do Edifício Senador Jutahy Magalhães, na Alba. O evento vai contar com a presença do Grupo Tortura Nunca Mais, o Comitê Baiano da Verdade, universidades, estudiosos, historiadores que pesquisaram o período da ditadura Militar e entidades vinculadas aos diretitos humanos.
Ao tomar posse, o deputado Marcelino Galo destacou a importância da criação da Comissão para a Casa Legislativa e disse que a bancada vai romper o silêncio sobre os crimes praticados no período ditatorial. “Criamos a Comissão da Verdade e vamos nos dedicar a romper esse silêncio que existe aqui no nosso estado. Vamos trabalhar para apurar o que houve aqui na Bahia e trabalhar também para que a gente apure o que ocorreu com os baianos em outros estados e também fora do país, para que a gente possa colaborar com a história”, pontua o parlamentar petista.
Ainda na instalação da comissão, Galo citou o ato covarde do ex-PM Átila Brandão que apresentou uma infundada queixa contra o jornalista Emiliano José, que também é o primeiro suplente de deputado federal pelo Partido dos Trabalhadores. “Emiliano nada fez além de exercer a liberdade de expressão e garantir mais uma passagem do seu respeitado e sério trabalho de documentar nossa memória. Emiliano está ameaçado de processo porque utilizou a narrativa de uma fonte viva, Renato Afonso de Carvalho, renomado professor de cursinhos de Salvador, então preso político no início da década de 70. O então oficial da PM, Átila Brandão é acusado de tortura. Ele sim deve explicações”, completa.