Com a aprovação da lei, haverá no campo as condições necessárias para o desenvolvimento sustentável da agricultura familiar, dos empreendimentos rurais, assentados de reforma agrária, povos indígenas, quilombolas, além de agroextrativistas, silvicultores, aquicultores, pescadores, colonos, meeiros e posseiros, comunidades de fundo e fecho de pasto, ribeirinhos e agricultores da zona rural e periurbanos.
“Agora essas comunidades terão a oportunidade de acessar um serviço público de assistência técnica e extensão rural de qualidade e com o acompanhamento, fiscalização e credenciamento por órgãos como a Secretaria de Agricultura e Reforma Agrária [Seagri] e do Conselho Estadual de Desenvolvimento Rural Sustentável [CEDRS]”, declara Galo. O parlamentar destacou a votação ainda neste ano dizendo que “a ação do governo mostra a importância do projeto e o reconhecimento, por parte dos deputados, da dimensão da agricultura familiar no estado”.
Galo explica que a política e o programa têm o intuito de diminuir a utilização dos agrotóxicos no campo pelos agricultores familiares e assentados, além da redução do êxodo rural e das perdas de plantações. Neste caso haverá uma promoção do desenvolvimento rural sustentável, utilizando corretamente os recursos naturais, com uma metodologia participativa, considerando a equidade nas relações de gênero, geração, raça e etnia e contribuindo para a segurança alimentar e nutricional.
“Essa é a oportunidade de alavancar as produções e melhorar as condições para as famílias permanecerem no campo e produzindo alimento para a cidade. Se o campo não produzir, a cidade não comerá, e esse é um momento histórico para a Bahia e para os agricultores familiares e assentados de reforma agrária. Precisamos também desenvolver ações para viabilizar o aumento da renda e da geração de empregos”, completa.