O Plenário da Assembleia Legislativa da Bahia se transformou em um verdadeiro palco para receber os músicos da Filarmônica União dos Artistas da Ilha de Bom Jesus dos Passos, em Salvador. A sessão especial, que homenageou os 105 anos do grupo musical, foi proposta pelo deputado estadual e líder do PT na Alba, Marcelino Galo e aconteceu nesta sexta-feira (16).
A importância social das filarmônicas para as comunidades, no incentivo à cultura, foi lembrada pelo maestro Ricardo Castro. “Não formamos apenas músicos para tocar em grandes orquestras, mas nosso compromisso é formar pessoas mais humanas, com capacidade de ouvir o próximo”.
O deputado estadual Marcelino Galo também ressaltou o relevante papel das filarmônicas. “As bandas filarmônicas sempre fizeram parte da cultura dos municípios. Hoje, no entanto, são símbolos de resistência ou já se encontram perdidas nos registros históricos. As Filarmônicas, assim como as fanfarras, representam o grau de influência que a arte, no caso a música, exerce sobre as pessoas”. Galo falou ainda que a “música tem o poder de transformação social” e trazer a filarmônica ao parlamento baiano “é para mostrar o quanto estes grupos ainda precisam de incentivo para continuarem transformando vidas”.
O maestro e presidente da filarmônica Josias Monteiros agradeceu ao deputado Marcelino Galo e também a quem ajuda a construir o dia a dia da banda. “O empenho dos pais, alunos, comunidade é o que faz ter mais dedicação para este projeto. Já passamos por muitas dificuldades, mas jamais deixarei essa cultura morrer”.
A filarmônica também foi homenageada com a entrega de uma placa pelos relevantes trabalhos prestados à comunidade no combate às desigualdades socais e injustiças, a partir do desenvolvimento da cultura por meio da musicalidade.
Também participaram da mesa o presidente da Associação das Filarmônicas Unidas da Bahia, Roberto Franco; professora aposentada Agolinda Passos; Diretor geral da Orquestra Neojiba, Ricardo Castro; cantor e compositor, Gerônimo Duarte.
