O deputado estadual Marcelino Galo (PT/BA) comemorou a ida do ex-governador da Bahia, Jaques Wagner, nesta sexta-feira (2), para o Ministério da Casa Civil. Wagner, que deixa o Ministério da Defesa, assume a pasta no lugar de Aloizio Mercadante, que vai para a Educação na primeira reforma ministerial do segundo governo da presidente Dilma Rousseff. O parlamentar afirma que Wagner já deveria ter sido conduzido a articulação política do governo desde janeiro, o que, seguramente, teria evitado o estremecimento das relações do Planalto com o Congresso, "dada as habilidades e a expertise comprovada de Wagner na articulação política".
"Nesse momento de conjuntura difícil, de crise política e econômica, não tem nome melhor do que o de Jaques Wagner, com experiência notável de grande articulador, negociador, que foi deputado, governador, ministro, elegeu seu sucessor, ou seja, tem uma vasta experiência e trânsito necessários para superar esse momento e contribuir para reverter o quadro na relação do executivo com o legislativo. Essa mudança, aliás, já deveria ter ocorrido em janeiro", afirmou Galo, que passou o dia em Brasília, na terça (29) e quarta-feira (30), e acompanhou de perto as movimentações na capital federal.
"Além disso, na Casa Civil o ex-governador vai, com certeza, ajudar muito a Bahia, despontando, inclusive, como um dos potenciais nomes à sucessão em 2018", destacou Marcelino Galo, que presidiu o PT entre 2005 e 2007, período em que ajudou Jaques Wagner a derrotar o carlismo na Bahia. O lugar de Wagner na Defesa será ocupado por Aldo Rebelo, que esteve à fente do Ministério da Ciência e Tecnologia.