A morte dobailarino e coreógrafo Carlos Américo Moraes Machado, um dos precursores da Dança na Bahia, fundador doBalé Teatro Castro Alves (BTCA),deixou consternado o deputado estadual Marcelino Galo, que apresentou moção de pesar na Assembleia Legislativa. Carlos Moraes foi um dos 4 homenageados no parlamento baiano, por indicação de Galo, com a entrega da Comenda 2 de Julho pela sua contribuição para o desenvolvimento da Dança em nosso estado.
“Carlos Moraes nasceu no Rio Grande do Sul, onde iniciou seus estudos de dança em 1957 com Tony Seitz Petzhol, expoente da escola alemã. Estudou Música, Direito e Teatro na Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Em 1961 entrou para o Corpo de baile do Theatro municipal do Rio de Janeiro como bailarino, vindo a ser seu Maître de ballet em 1977. Em 1971, Carlos Moraes veio para Bahia dar aulas de dança e assumiu a direção do Ballet Brasileiro da Bahia”, lembrou Galo no documento. “Por uma década, viajou com esse grupo pelo Brasil e para o exterior. Participou da fundação do Balé do Teatro castro Alves, onde foi o primeiro Maître de ballet (1981), tendo sido coreógrafo (1982 e 1985) e diretor artístico (1986 e 1987). Também foi Coreógrafo da Orquestra Popular da Bahia, da orquestra Afro-baiana e Diretor Artístico da CIA Ilimitada de Dança, criada sob os auspícios da Fundação Cultural do Estado da Bahia em 2004”, completou o parlamentar destacando que o coreógrafo também prestou serviços às emissoras de TV Excelsior (1963), Globo (1965), Tupi (1970) e ao grupo VivaBahia (1971).
Carlos Moraes faleceu no Hospital Português, onde estava internado. A causa da morte não foi divulgada.O artista foi velado na sexta-feira (3) no Palácio da Aclamação, centro de Salvador. Seu corpo foi cremado no cemitério Jardim da Saudade no sábado (4) também na capital.