A Frente Parlamentar Ambientalista lançou nesta segunda-feira (01), no Plenarinho da Assembléia Legislativa da Bahia, a carta “Desenvolvimento para sempre – Uma agenda para os candidatos nas eleições 2014". Elaborada pela Fundação SOS Mata Atlântica, a carta apresenta uma agenda mínima com 14 metas a serem atingidas durante o próximo mandato aos candidatos à Presidência da República, ao governo do Estado e aos cargos legislativos, em três eixos: florestas, mar e cidades.
De acordo com o coordenador da Frente Parlamentar Ambientalista da Bahia, deputado Marcelino Galo (PT), o objetivo é contribuir com o debate e o desenvolvimento estadual por meio da conservação e do uso racional dos recursos naturais.
Temos um desafio muito claro, em 2015, de perseguir os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, que substituirão os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio das Nações Unidas. E ninguém melhor do que o Brasil, que reúne uma rica biodiversidade, tem um vasto litoral e detém a maior floresta tropical do mundo, para liderar pelo exemplo e por suas decisões esse processo”, afirmou Galo, que assinou o documento. “Através da Frente Parlamentar Ambientalista, aqui na Bahia, colocamos a questão ambiental na pauta política com os Grupos de Trabalho de Resíduos Sólidos, o da implementação do Novo Código Florestal e o do Combate aos Efeitos do Agrotóxico, com a produção de uma forte legislação no sentido de preservar o meio ambiente”, endossou Marcelino, que relatou a política estadual de resíduos sólidos, aprovada em dezembro pela Assembléia Legislativa, e apresentou os projetos de enfretamento à obsolescência programada e de combate ao uso indiscriminado de agrotóxicos na produção de alimentos na Bahia.
“Esse documento representa um esforço da Frente Parlamentar Ambientalista, aqui na Bahia coordenada pelo deputado Marcelino Galo, que estamos trazendo para a sociedade. Pegamos os temas mais quentes sobre a questão ambiental e chamamos a atenção para alguns pontos, como o código florestal, a proteção dos rios, as áreas verdes, as questões dos lixões”, concluiu Mario Mantovani, diretor da SOS Mata Atlântica.