O deputado estadual Marcelino Galo (PT) afirmou nesta segunda-feira (20), em pronunciamento na Assembleia Legislativa, que as críticas contra o Programa Minha Casa Minha Vida visam enfraquecer e “destruir” a principal política habitacional criada nas últimas décadas no Brasil. Para o petista, ao invés de se articular contra o programa criado pelo governo do presidente Lula em 2009, que visa sanar o déficit de moradia popular, a oposição deveria apresentar propostas para potencializar ainda mais a construção de unidades habitacionais no país.
“Aqueles que atacam o Minha Casa Minha Vida, e não apresentam propostas, é porque querem destruir o programa que beneficia milhares de famílias, sobretudo a classe trabalhadora brasileira”, afirmou Galo. Ele considerou que há uma “ação articulada” contra os programas sociais do governo que beneficia a população mais pobre do país.
O Minha Casa Minha Vida já beneficiou mais de 1,4 milhão de famílias com a entrega da casa própria. De acordo com dados do programa mais de 1,560 milhão de unidades habitacionais estão em construção. No Brasil odéficit habitacional histórico acumulado atinge mais de 6 milhões de famílias. Na Bahia, segundo o Movimento Nacional de Luta pela Moradia, o déficitacumulado é de 519 mil unidades habitacionais. Entre unidades entregues e em construção a Bahia conta atualmente com mais de 270 mil novas habitações apenas pelo Minha Casa Minha Vida.
“Além de garantir segurança, a moradia simboliza a identidade e união das famílias e o Minha Casa Minha Vida tem contribuído de forma significativa para garantir o acesso do trabalhador e da trabalhadora à casa própria”, frisou Galo.
Vitória da Conquista –Em outubro, durante conversa com a presidenta Dilma Rousseff, o deputado estadual Marcelino Galo (PT) sugeriu a ampliação dos recursos para a construção de moradias populares através das entidades dos movimentos sociais, bem como a simplificação dos processos de cadastramento e habilitação dessas entidades. Conforme noticiado pela imprensa na época, o petista também sugeriu o disciplinamento da distribuição das unidades habitacionais para evitar fraudes.
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