Nos 44 anos de assassinato de Carlos Marighella, o presidente da Comissão da Verdade da Assembleia Legislativa da Bahia, deputado Marcelino Galo (PT), afirmou, na sessão ordinária de ontem (4), que o ex-deputado federal constituinte foi assassinado covardemente por defender a liberdade e a democracia política e social no Brasil. Baiano de Salvador, ele foi morto no dia 4 de novembro de 1969, aos 57 anos, em uma emboscada armada por pelo menos 29 agentes doDepartamento de Ordem Política e Social, na Alameda Casa Branca, região da Avenida Paulista, em São Paulo.
“A versão oficial da morte de Marighella foi uma das farsas mais longevas fabricadas pelo aparato repressivo de então”, lembrou Galo. “Marighella fez a luta libertária pela democracia, e teve sua vida covardemente tirada pelos agentes da ditadura”, ressaltou o petista.
Político, poeta, guerrilheiro e revolucionário, Carlos Marighella liderou aAção Libertadora Nacional (ALN), que lutava contra a ditadura militar. Ele foi considerado o inimigo número 1 do regime e um dos principais organizadores da luta armada contra o sistema. “Personagem importante da nossa história recente, que lutou, bravamente, para que conquistássemos a nossa liberdade política”, pontua Marcelino.
Exposição –Dedicada ao revolucionário baiano, aAssembleia Legislativa da Bahia promove exposição com imagens que retratam a vida de Carlos Marighella.Os quadros doartista plástico Helder Beserraficam expostos no Espaço Cultural Josaphat Marinho até o dia 8 de novembro.A entrada é gratuita.