O deputado estadual Marcelino Galo (PT), que defende os direitos e direciona sua atuação na Alba para as causas da comunidade LGBT, destacou a importância da luta e fez um breve discurso para os presentes. “Nos últimos tempos, temos ouvido aqui na casa discursos que são frutos da esperteza política de oportunistas que pregam o ódio para colher voto, e, através da pregação, da obscuridade e da ignorância, contribuem de forma incisiva para consolidar o preconceito e o ódio na nossa sociedade”. O parlamentar completou dizendo que “uma sociedade mais justa só será possível na medida em que os direitos humanos de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais não forem mais violados”.
Segundo o coordenador do núcleo LGBT na Bahia, Wesley Francisco, o 17 de maio é um dia em que há celebração, mas, ao mesmo tempo, existe um cunho de denúncias. “Foi nessa data, em 1990, que a Organização Mundial de Saúde [OMS] retirou a homossexualidade do rol das doenças e, com isso, o reconhecimento cientifico, por parte da comunidade internacional, atestou que a homossexualidade é tão legítima quanto a heterossexualidade, a bissexualidade e a transsexualidade, ou seja, nós estamos falando de sexualidades múltiplas, a dos seres humanos”, completa.