O evento faz referência ao 17 de maio, Dia Mundial de Luta contra a Homofobia, e foi construído pelo Núcleo LGBT da SJCDH com apoio do Fórum Baiano LGBT, site Dois Terços, Grupo Amuleto e da Uneb.
Participaram do evento representantes da sociedade civil, acadêmica, governo e de políticos engajados na temática LBGT, como o secretário Almiro Sena, o deputado estadual Marcelino Galo (PT) e a vereadora de Salvador Fabíola Mansur (PSB). O parlamentar petista, que é autor de projetos de lei e de indicações para a população LGBT, citou a necessidade de abrir debates para garantir os direitos humanos de LGBTs e destacou a importância de se ter mais lésbicas, gays e transexuais trabalhando em setores públicos e em empresas privadas, assumindo instâncias de poder. “Esse empoderamento é fundamental para a consolidação dos direitos humanos desse público. Estamos nas vésperas do Dia dos Trabalhadores e isso deve ser considerado. Todos têm o direito de serem livres para sonhar, trabalhar e construir famílias”, declara Galo.
Serão 60 eventos em várias cidades do estado como Vitória da Conquista, Mata de São João, Castro Alves, Candeias, Salvador, entre outras. As ações incluem paradas, atos, sessões públicas, debates em escolas e rodas de diálogos. Para um dos coordenadores do Fórum Baiano LGBT e secretário regional do Nordeste da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Travestis e Transexuais, Wesley Francisco, “as ações na Bahia representam um novo modelo de organização no combate à homofobia. Ao juntar governos, academia e movimentos sociais damos um passo à frente nesse sentido e apontamos para a necessidade maior de articulação das cidades e grupos do interior”. Wesley ainda acrescenta que “foi essa articulação que fez da Bahia o estado com mais ações ligadas ao 17 de maio no Brasil, o que nos torna uma grande referência, já que essa ação é articulada internacionalmente em mais de 100 países”.