De acordo com o secretário nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Antonio José Ferreira, cada central conta com computadores, serviço de comunicação por imagem e som, equipamento de telefonia e um veículo para atendimento in loco (no local). “A central faz o atendimento virtual, por meio de chat de comunicação, em que o intérprete se comunica com o surdo a distância, e também agenda atendimentos em saúde, como consultas médicas, atendimento jurídico e alguns serviços como o bancário”, explicou.
A expectativa é que todas as 37 centrais estejam em funcionamento em um prazo de 120 dias. “Os estados têm toda a liberdade para fazer arranjos locais com os municípios, com as universidades, para pôr as centrais em funcionamento. O governo federal vai fazer o monitoramento e o acompanhamento dessas ações para ver se, de fato, estão atendendo os objetivos”, completou. Para o próximo ano, mais 27 centrais devem ser entregues – uma para cada estado. A ministra da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário, lembrou que a iniciativa faz parte do Plano Viver sem Limite, lançado em 2011. “Acessibilidade é fundamental, é a retirada das barreiras. E as centrais de Libras são uma forma de retirarmos a barreira da comunicação que atinge a pessoa surda.”
Fonte: Agência Brasil